3 de março de 2011

A Importância e Brevidade da Vida

“Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir às nuvens depois da chuva; no dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas; e as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem. Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça; antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”, Eclesiastes 12.1 a 7.



Iniciamos esta breve palavra aos nossos adolescentes e leitores deste Informativo com este texto sagrado, para lembrar-lhes da importância e da brevidade da vida. A vida, inegavelmente, é uma das dádivas mais preciosas de Deus ao ser humano. Seu começo é muito controverso e bastante discutido nos diversos meios sociais, especialmente nos meios jurídicos e médicos de nossa sociedade. No entanto, qualquer pessoa sabe que a vida é, de fato, um presente que recebemos de Deus para colocá-la à disposição de Deus e do próximo.

Lembrar do Criador enquanto jovem é preparar-se para uma vida futura saudável tanto no sentido humano material como no sentido espiritual.

O texto, em forma de alegoria, descreve a vida humana esvaindo-se aos poucos à medida que os anos avançam. Não é sem razão que a própria Bíblia fala da vida humana como “um conto ligeiro”, Salmo 90.9, para falar da fragilidade da vida do homem. A partir do momento em que nascemos um destino já nos está traçado: todos um dia haveremos de morrer! E o texto Sagrado acima transcrito descreve de forma dramática essa caminhada rumo ao fim da vida física. O sábio começa falando do abatimento natural que recairá sobre todos os mortais, inclusive sobre os adolescentes e jovens que não aprenderam a valorizar a vida. Fala dos membros enfraquecidos e sem forças para a realização das tarefas, fala dos dentes estragados pelas cáries, fala da vista cansada e a cegueira chegando; fala do enfraquecimento da voz e da perda de sono; fala dos cabelos brancos e da fraqueza geral que abaterá o homem físico levando-o finalmente rumo à sepultura, e consequentemente ao estado de salvação ou perdição eterna.

Como facilmente se observa, a vida humana é demasiadamente passageira, e a melhor coisa que o jovem deve fazer é lembrar-se do seu Criador enquanto ainda é moço, para que quando chegar aos anos da velhice possa vive-los de maneira frutífera e saudável para si, para Deus e para seus semelhantes. Nesta pintura alegórica a respeito da brevidade da vida humana, destaca-se a necessidade de o jovem manter-se sempre em comunhão com Deus para que sua vida seja sempre renovada, e quando chegar a hora do seu falecimento o seu espírito volte para Deus de maneira gloriosa e triunfante! Que o Espírito Santo ilumine o entendimento de nossos adolescentes para compreenderem a necessidade de buscarem seu criador ainda agora na força de sua juventude!

Por Pr. Francisco Francelino da Cruz
Editorial do "O Arauto"
Volume 1/Edição 1 - Agosto/Setembro 2010

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